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Luz Cultivo Indoor

CULTIVO INDOOR – Os 10 Fatores para o SUCESSO #2 LUZ

 

Salve galera, tudo bem? Hoje, estaremos dando continuidade a série os 10 mandamentos para o sucesso no seu cultivo indoor, é um workshop desenvolvido pela GrowPlant em parceria com a Hortilab, uma empresa especializada no desenvolvimento de iluminação em LED.

Nesta série iremos apresentar 10 fatores que se monitorados e controlados por você vão aumentar muito o rendimento do seu cultivo, percebendo o resultado colheita após colheita e hoje iremos falar sobre a Luz para cultivo indoor.

Veja abaixo o texto do artigo e no final o vídeo na íntegra:

 

Luz Cultivo Indoor

Saber utilizar bem uma luz artificial pode trazer resultados tão bons ou até melhores do que a luz solar, não acredita? Vou lhe mostrar cientificamente.

Fotoperíodo: Duração do dia em relação à noite em um tempo de 24 horas, isso acontece, pois, muitas plantas com flores utilizam uma proteína de fotorreceptores como fito cromo, que quando sentem mudanças sazonais na duração da noite, respondem com sinal de flores.

Na fase do crescimento vegetativo a planta precisa geralmente de 18 horas de luz e 6 horas de escuridão, já na fase de floração a planta precisa de 12 horas de escuridão para ativar seu florescimento, resumindo, o foto período da planta é a resposta que ela traz com seu tempo de sono, quando dorme menos (6 horas) ela aumenta sua produção vegetativa, o crescimento. Já quando ela dorme mais (12 horas) ela ativa sua produção de flores.

 

 

Melhor Iluminação

No fim deste artigo você vai saber se o tipo e a quantidade de luz que você pretende ter ou já tem, é adequada para seu espaço de cultivo. A planta usa a luz como fonte de energia para realizar a fotossíntese, disso todo mundo já sabe, hoje vamos um pouco mais além.

Na última década ocorreram diversas pesquisas e avanços tecnológicos no ramo de iluminação indoor e de fotobiologia, agora iremos usar essas informações para gerar resultados e derrubar velhos mitos. Primeiro é necessário entender como funciona a luz, sua composição e quais os efeitos dela no crescimento da planta.

A luz é composta por partículas quânticas chamadas de fótons, esses fótons se apresentam em diferentes comprimentos de onda, o olho humano enxerga a diferença entre eles como cores, ondas mais curtas são representadas no espectro da radiação visível como o azul, ondas médias enxergamos como verde  e as ondas mais longas são identificadas pelos olhos como luz vermelha.

Até pouco tempo atrás os cientistas acreditavam que apenas duas faixas do espectro A e B ativavam a clorofila nas plantas.

Neste gráfico apresentamos como se comportam as faixas de espectro de luz, uma faixa de luz azul entre 440 nanômetros e outra mais avermelhada com 640 nanômetros. Vocês se lembram das luminárias antigas de LED violeta? Eram exatamente esses dois diodos, azuis e vermelhos que os cientistas acreditavam que impactavam diretamente na fotossíntese da planta. Mas não é assim, estudos recentes mostram que as plantas conseguem absorver muito mais frequência de luz que nós imaginávamos, todas as frequências apresentam diferentes reações morfológicas em diferentes tipos de plantas, elas são capazes de absorver inclusive o verde que muitos achavam apenas ser refletido e não absorvido pelo tecido celular da folha.

 

Como vocês podem ver no gráfico, essa absorção ocorre não só por todo o espectro de radiação visível, mas também nas faixas de ultravioleta e infravermelho que não conseguimos enxergar.

 

 

Desenvolvimento Celular

Nos últimos estudos publicados sobre fotobiologia e desenvolvimento celular, foi constatado que espectro de cores mais frias, ou mais azulados tendem a gerar plantas mais compactas com menor distanciamento entre os ramos, por isso na fase vegetativa grande parte dos produtores costumam usar luzes com espectro mais branco, como Lâmpada de vapor metálico ou LED com pouco mais de azul na composição.

Já um espectro contendo maior quantidade de vermelho, como por exemplo uma lâmpada HPS, produz maior divisão celular gerando uma distância maior entre os ramos e entre os nós, que resulta em uma planta mais alta, que esticará mais no estágio da floração, esse é um fator importante, as luminárias mais recentes de LED trazem uma grande flexibilidade para trabalhar com esses efeitos morfológicos das plantas. Em algumas luminárias LED de última geração como a “quantum board“, você tem a opção de controlar a intensidade de luz branca, e acender a luz vermelha quando você achar necessário, controlando assim o tamanho da planta na fase de vegetação e também de floração.

 

 

Potência da Lâmpada

Agora que falamos sobre a importância do espectro no desenvolvimento vegetal da planta, iremos abordar a potência da lâmpada, o que realmente é responsável pelo aumento da biomassa e peso final da planta.

O que influência diretamente o resultado da sua colheita nada mais é que a quantidade de fótons que a planta está recebendo da fonte de luz, nós usamos o termo PPFD para identificar quantos fótons a planta está recebendo por segundo por metro quadrado. Para ter uma referência básica de medida, Ao meio dia com céu limpo, temos em torno de 2000 PPFD ao nível do mar, ou seja 2000 fótons por segundo por metro quadrado, porém esse número muda frequentemente, o dia começa com 10% desse valor, chegando a 100% no 12:00 e caindo aos poucos até chegar a 150 PPFD, pouco antes do pôr do sol.

Como vemos no gráfico a soma desses valores chamamos de DLI, que é o valor de Número de Mols por dia, um dia ensolarado pode ser interrompido por uma chuva de verão ou até mesmo por nuvens, isso fará com que a média de PPFD, chegue em torno de 300, no caso do cultivo indoor levando em consideração uma barraca com uma boa reflexão, uma lâmpada HPS 600 W que consome em média 750 W esse número gira em torno de 600 PPFD, do momento que você acende a luz até apagar, sem nenhuma variação, já no caso do LED levando em consideração um aparelho que consuma em torno de 750 W, esse número de PPFD chega até 1200. AÍ você me pergunta, então como vou calcular como é o PPFD ideal para meu espaço?

Primeiramente você deve calcular o PPFD diário e multiplicar pelo número de dias do mês, em média o sol gera 23 mols por dia para a planta, como vocês podem ver no gráfico vamos comparar isso com uma fonte de luz artificial, uma HPS de 600 W, no final da floração a luz artificial pode gerar um valor bem maior de DLI, são 26 mols gerados por uma HPS contra 23 Mols gerados pela luz solar, como falamos no início do vídeo, uma iluminação artificial às vezes pode ser até mais eficiente que uma iluminação natural, para plantas frutíferas a recomendação é de no mínimo 750 a 1000 PPFD, isso é algo em torno de 30 mols, algumas luminárias LED conseguem chegar em até 60 mols, isso só é encontrado na natureza em situações muito específicas, em lugares com alto incidência solar, clima seco, montanhas altas e sem nuvens, o que vai gerar o peso final de sua colheita está diretamente ligado com esse número.

 O segundo fator que nós vamos considerar é a eficiência da luminária, ou seja, o número de fótons que são emitidos por ela levando em consideração seu consumo real de energia. Por exemplo: uma luminária HPS de 600 W tem uma eficiência de 0. µmol por joule ou em média 600 PPFD para 750 W consumidos, uma luminária LED de última geração de 600 W chega a ter uma eficiência de 2.0 µmol por joule, ou em média 1000 PPFD para 600 W consumidos. Para medir a quantidade de fótons que você está emitindo em determinada área do seu cultivo é necessário ter um contador quântico, como o “Apogee”, caso você possa fazer esse investimento é uma ferramenta muito útil que vai te dar dados concisos em relação a quantidade de fótons que sua planta está recebendo.

Nós não recomendamos a utilização de um luxímetro pois esse aparelho faz a medição de lumens, que é o que o olho humano enxerga, e não tem relação nenhuma com os fótons que as plantas estão absorvendo, se você não tem acesso ao medidor quântico verifique nosso Ranking de PPFD, fizemos a medição das lâmpadas mais comuns do mercado atual e colocamos número de PPFD que cada uma delas produz.

 

 

Dica

 A última dica mas não menos importante é a distância do LED em relação a sua planta, caso sua planta esteja muito próxima ao LED isso pode causar danos irreversíveis ao tecido vegetal, os fabricantes normalmente estabelecem uma distância mínima em relação ao tamanho da área do seu cultivo, sempre é bom seguir a informação dos fabricantes, caso não tenha essa informação utilize a sua luminária cerca de 50 cm da planta, você pode baixar ela de 2 em 2 cm a cada dia, nunca aproximando mais que 40 cm e sempre deixando sua planta se acostume com essa iluminação.

 

 

Dessa vez, vamos ficando por aqui com mais um vídeo da série, 10 mandamentos para sucesso no seu cultivo indoor, espero que tenham aprendido um pouco mais sobre a luz cultivo indoor, caso tenha ficado alguma dúvida só comentar aí embaixo. Para mais vídeos como este, inscreva-se em nosso canal do Youtube: Canal GrowPlant Cultivo Indoor

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